BEM VINDAS MENINAS AO MEU BLOG, ME CHAMO VIVIANE ELIAS, TENHO 35 ANOS, SOU CASADA MAE DE QUATRO FILHOS,THAISA 16 ANOS, JESSICA 15 ANOS, GUSTAVO 13 ANOS E A LARISSA QUE TEM SOMENTE 2 ANOS E4 MESES.EU TINHA ANTIGAMENTE UM EMPREGO FORMAL DE SEGUNDA A SABADO COM TODAS AS ROTINAS CHATAS E ESSENCIAIS DE NOSSAS VIDAS, MAS COM A CHEGADA DA LARISSINHA E TENDO DIFICULDADES DE ENCONTRAR BABA OU ESCOLINHA PRA ELA, RESOLVI ME ESPECIALIZAR EM OUTRA PROFISSAO ONDE EU PUDESSE TER MEU DINHEIRO E CUIDAR DA MINHA FILHA.E POR SER UMA ROEDORA ASSIDUA DA MINHA UNHA, TINHA UMA MANICURE QUE SUMIU,ONDE COM ELA EU COLOCAVA AS POSTIÇAS DA FINGR'S, AS POSTIÇAS NORMAIS, AQUELAS QUE SE COLA SOBRE A UNHA TODA, E COMO MINHA MANICURE TEM PROBLEMAS RENAIS E SUMIU, MORO EM UM CONDOMINIO ONDE NAO TINHA NADA DESSE TIPO,RESOLVIR ESTUDAR SOBRE. A PRINCIPIO TINHA INTENÇÃO DE FAZER MÃO E PE NORMAL COMO QUALQUER MANICURE,MAS AO CHEGAR NO LOCAL QUE MINISTRA OS CURSOS CONHECI OS METODOS DE ALONGAMENTO DE UNHAS,ONDE RECEBEMOS O NOME DE DESIGN DE UNHAS AMEI,ACHEI FASHION E RESOLVI FAZER TODAS AS TECNICAS QUE ELES APLICAVAM.HOJE APOS 2 ANOS QUE ME ESPECIALIZEI AMO O QUE FAÇO, NAO ME IMAGINO FAZENDO OUTRA COISA E O QUE MAIS ME DEIXAR FELIZ O PODER GANHAR MEU PAO E CUIDAR DA MINHA PRINCESINHA...TENHO PROMOÇÕES DE SEGUNDA A QUARTA, PACOTES ONDE A TERCEIRA MANUTENÇÃO E GRATIS, E SE VC ME INDICAR TRES AMIGAS E AS TRES FIZEREM VC GANHAR APLICAÇÃO DA SUA TECNICA PREFERIDA .PACOTES PRA FAMILIA ONDE SE TIVER DUAS OU MAIS PESSOAS NA CASA QUE FAÇA NO MESMO DIA A PRIMEIRA MANUTENÇAO DE QUEM ENTROU EM CONTATO EH GRATUITA,ME PROCURE, MARQUE SUA DATA,PREÇOS ACESSIVEIS, ABAIXO DO MERCADO....EH INCRIVEL COMO ESSA AREA DE BELEZA CATIVA E SURPREENDE A CADA DIA QUE PASSA, ATENDENDO PEDIDOS DE CLIENTES DE ACRIGEIS DENTRE OUTRAS RESOLVI ESTUDAR OUTRAS AREAS E AGORA TBM ATENDENDO A DOMICILIO, COM O MESMO CARINHO E A MESMA RESPONSABILIDADE DE SEMPRE MAS NA AREA MAIS FASCINANTE QUE CONHECI, AS PROGRESSIVAS, ELAS SAO FANTASTICAS E ME FASCINA VER A ALEGRIA DAS MENINAS AO DEIXAR DE TER UM CABELO ONDULADO,CRESPO, PESADO, A UM LINDO CABELO LISO,LEVE E SEM VOLUME....AMO ESSA AREA ,ACHO QUE NASCI PRA ISSO, TENHO QUE AGRADECER A LARISSA POR ISSO E MEU MAIOR E ETERNO AMOR, MEU MARIDAO, POIS SEM A COMPREENSAO DELE E SEM O APOIO EU NAO SERIA E NAO ESTARIA AQUI....AMOR TE AMO ALEM DA VIDA, TE AMO ALEM DO AMOR....

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ONICOFAGIA: O Singular Hábito de Roer as Unhas.

A onicofagia, onychophagria, onychophagy, ou hábito de roer as unhas é um dos hábitos mais comuns que se observa tanto em crianças como em adultos jovens.
A necessidade de roer e até comer as unhas está ligada a um estado psico-emocional de ansiedade. Quando uma criança rói as unhas, ela está manifestando um distúrbio evolutivo relacionado com a fase oral do desenvolvimento psicológico. Neste processo, as crianças atravessam fases distintas, porém, crianças com desenvolvimento normal, esta evolução não é normalmente acompanhada por qualquer problema mais sério. Na maioria das vezes, não ocorre antes dos três ou 4 anos de idade. A incidência aumenta entre os 4 a 6 anos de idade e permanece estável entre os 7 a 10 anos e aumenta, consideravelmente, durante a adolescência. Talvez porque neste período, quase que por uma determinação biológica, é uma fase de crise. Experimenta-se um maremoto emocional que persegue os indivíduos que se encontram com um pé na estrada da infância e outro na idade adulta. Para as maioria dos adolescentes o salto é difícil e até traumático.
Daí, advindo, alguns hábitos. E, roer unhas é um deles, além de ser um reflexo de ansiedade e portanto agravado nas ocasiões de tensão, o hábito de roer unhas é considerado como reflexo de desajustes emocionais, embora não seja considerada um importante sintoma psiquiátrico. A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.
A onicofagia segue uma sequência de quatro posturas distintas, quais sejam: a) posicionar a mão próximo à boca e permanecer cerca de alguns segundos a meio minuto; b) promover pancadinhas rápidas com os dedos sobre os dentes anteriores; c) sequência rápida e espasmódica de mordida nas unhas com os dedos firmemente pressionados contra as superfícies incisais dos dentes anteriores; d) remoção do dedo da cavidade oral, quando o dedo é inspecionado visualmente ou apalpado. Durante toda a sequência, a expressão facial é séria. Se sente-se observado, repentinamente, interrompe o ato de onicofagia. E, isto pode ser um sintoma de complexo de culpa. Porém, os onicofágos inveterados têm dificuldade em interromper o ato, mesmo que observado e até ridicularizado.
 A causa básica da onicofagia é difícil de ser determinada. Embora pessoas que roem unhas apresentem mais ansiedade que os não roedores, nenhuma diferença significativa em relacionar a onicofagia à ansiedade. Outros citam a tendência familiar devido, provavelmente, ao ato de imitação.
De  maneira geral, a onicofagia não é um hábito preocupante e, se não estimulado, tende a desaparecer espontaneamente. Por outro lado, se estiver associado a outros problemas, o quadro é mais complexo e requer ajuda especializada. Nesse sentido, se ao roer as unhas a criança as engole, complicações estomacais poderão ser ocasionadas e existe ainda a importância higiênica, pois dificilmente as unhas estão limpas e muitas doenças poderão ser desta maneira, transmitidas. Sugere-se que a onicofagia é a transferência do hábito de sucção do polegar baseado no fato que este hábito tende a desaparecer durante o terceiro ano de vida, enquanto a onicofagia começa nesta época.
A maioria das pessoas roem suas unhas nos momentos de tensão. Crianças roem suas unhas nos momentos de angustia, quando estão temerosos por não ter estudado devidamente a lição escolar, quando lêem ou ouvem história de terror ou horror ou quando é forçado a ir para a cama à noite.
A onicofagia é, geralmente, substituída após a adolescência por hábito de mordiscar o lábio, morder lápis e outros objetos, coçar o nariz, enrolar o cabelo. Nos adultos o hábito de fumar e/ou mascar chicletes é o substituto mais comum, pois são maneiras ou métodos sociais aceitáveis e de gratificação oral. Na realidade podem ser considerados boas maneiras de transferência do hábito de onicofagia.
As crianças que apresentam o hábito de roer unhas podem desenvolver maloclusão nos dentes anteriores. A reabsorção radicular apical é um dos mais comuns e indesejáveis efeitos colaterais do tratamento ortodôntico, particularmente, nos incisivos centrais superiores. A onicofagia crônica pode acelerar a reabsorção, mesmo em ausência do tratamento ortodôntico. Exames clínicos nos “onicófagos”  podem apresentar apinhamentos, giroversões e atrições nas bordas incisais dos incisivos inferiores, labioversão de incisivos superiores. Tais maloclusões são devidos a pressões introduzidas durante o ato da onicofagia.
Acredita-se, no entanto, que não existe maloclusão específica associada à onicofagia e, as referências são muito vagas e sem evidências clínicas ou estatísticas que provem que a onicofagia causa maloclusão, e não deve ser considerada causa primária de desajustes oclusais.  Nestas situações, a solução quanto ao hábito de roer a unhas  parece ser mais difícil do que  a  correção da eventual maloclusão ocasionada. O vigoroso e contínuo ato de roer as unhas causou destruição alveolar na região dos dentes envolvidos, porém, a falta de evidências científicas na literatura, assim como as observações pessoais indicam que a onicofagia rotineira não tem efeitos danosos sobre a dentição.
O importante é não reprimir o hábito e não castigar a criança, pois se a mesma perceber que, por meio do hábito, consegue chamar a atenção dos pais cada vez que coloca a mão na boca, certamente o fará mais e mais vezes, pois passa a ser o centro das atenções. A repressão, nestes casos, funciona como um “pedido” para  que a  criança fixar o hábito e não eliminá-lo. Da mesma maneira,  a  contradição, bem como a insistência sobre um mesmo assunto, como no caso de pais que fumam ou bebem e insistem para o filho abandonar um determinado hábito, dizendo que isso ou aquilo faz mal à saúde, devem ser evitados.
Na  onicofagia como em qualquer hábito bucal, os seguintes critérios devem ser usados: idade do onicófago, intensidade, freqüência da ação, situação em que ocorre e situação emocional.
Para a remoção de qualquer hábito, a motivação deve partir do paciente. O mesmo deve estar conscientizado sobre a necessidade de abandonar o hábito e o papel do profissional deve ser incentivado, além de propor sugestões que auxiliem no processo de superação do vício. A supressão severa e/ou brusca leva a desenvolver alterações na personalidade.
Alguns abandonam espontaneamente a onicofagia por temor à inflamações e infecções, outros por imitação de amigos, irmãs que têm cuidados em manter as unhas bem cuidadas .
Nos casos suaves de onicofagia, geralmente, não é indicado qualquer tratamento. Nos casos severos, o tratamento a ser instituído deve ser a remoção dos fatores emocionais que levam ao hábito (situação de excitamento, super estimulação, infelicidade e ócio ou falta do que fazer), uma vez que na maioria dos casos, a única medida necessária é um pouco mais de atenção, afeto e compreensão. Atividades aeróbicas externas que demandam grande esforço físico (skate, correr, jogar bola),são recomendados, pois funcionam como liberadores de tensão.
A punição verbal ou física, pode conduzir os onicófagos a conflitos sociais e a sentimento de culpa. Em última instância, a educação dos pais pode ser o melhor tratamento para estas casos.
Quando o hábito cessa precocemente, a eventual maloclusão causada, geralmente, é revertida sem a necessidade de qualquer tratamento. No entanto a ausência do hábito não é garantia de correção da maloclusão. Geralmente, a correção é frequentemente, um fator de auxílio na redução do hábito.
Artifícios como a adição de pimenta ou outra substância que modifica o paladar no momento de roer unhas, na ilusão de solucionar o hábito, são procedimentos arcaicos, que não funcionam e, geralmente, provocam mais tensão naqueles que, na verdade, devem ser acalmados. Portanto, são métodos indesejáveis e até prejudiciais. Porém, o uso de óleo de oliva sobre as unhas tornando-as mole e macias pode inibir as  crianças às tentações de roê-las e picotá-las com os dentes.
Manter sempre as unhas bem cortadas é mais uma atitude útil, evitando que pontas mal aparadas sirvam como tentação para o roedor. Portanto, recursos como lixar, polir e pintar as unhas das meninas em uma manicure, não pessoas da família, “cara e sofisticada” pode ter efeito positivo e surpreendente. Por outro lado, os meninos podem cobrir os dedos com uma bandagem e, seu amigos entender que tal “curativo” é para tratamento de injúrias e não para a onicofagia.
Por outro lado, uma alternativa eficiente para ajudar o paciente a superar o problema pode ser a de pedir  para utilizar o mordedor de borracha toda vez que sentir vontade de roer unha ou quando o mesmo identificar momentos em que se encontra  mais ansiosos (assistindo a filmes, TV, jogo de futebol, basquete, tensão pré-exames, etc), evitando, desta forma, a  liberação das tensões por meio do vício. Mascar chiclete sem açúcar, desde que não compulsivamente, também, pode ser uma forma de manter a boca ocupada, tonando difícil, ou até impossível, a realização do hábito.
À medida que o paciente vai se habituando a substituir a unha pelo mordedor ou o chiclete, o profissional deve solicitar que o paciente deixe a unha de um dedo crescer. As unhas dos demais dedos ficam liberadas, caso persista a vontade de roê-las. Depois disto, o número de unhas intactas deve ser aumentado gradualmente.
Ocupar as mão do indivíduo com outra atividade, como por exemplo com trabalhos manuais ou instrumentos, é também uma boa indicação e, na maioria das vezes, é bastante eficaz, pois assim o mesmo dificilmente estará com as mãos na boca.
Outro importante aliado na luta contra o hábito é o convívio familiar, tão massacrado pelo trabalho e a agitação do mundo moderno. Nos momentos de maior intimidade familiar, no aconchego do lar ou mesmo fora dele, as ansiedades e tensões podem ser mais facilmente liberadas e portanto tais situações devem ser cada vez mais preservadas.  Do ponto de vista geral o melhor método de manejar com os onicófagos é pela educação da criança, no sentido de estimular o bom hábito e a conscientização, para se assegurar resultados eficazes, eficientes e efetivos, uma vez que não se conhece outro meio mais eficiente, inteligente e satisfatório de se remover tal hábito.
Ainda hoje é considerado um dos problemas insolúveis na área da medicina e da odontologia. É difícil analisar e diferenciar o que é normal ou anormal em onicofagia, e a normalidade ou anormalidade do onicófago. Porém, não quer dizer que o normal não necessariamente implica que é ideal ou desejável. Todas as crianças estão sujeitas ao bombardeio de isto pode ou isto não pode e vive num meio de frequentes frustrações que, inevitavelmente, criam ou geram tensões. Quando estas tensões e frustrações são brandas, a criança absorve e assimila-as, adaptando-se a estes fatores ambientais, resultando em uma situação de normalidade.
Do exposto pode-se concluir que, na presença de onicofagia, o que importa, fundamentalmente, é descobrir e combater o que está gerando a ansiedade e a  tensão, pois, desta maneira, estar-se-á atacando as verdadeiras causas do problema, em vez  de remediar indefinidamente suas meras conseqüências.  
Se você conhece alguma "técnica científica ", simpatias ou truques para motivar alguém a parar de roer as unhas, envie-me um e-mail.
Grande abraço. Muito obrigado.